No último post eu falei sobre o uso da radiação na esterilização de equipamentos, utilizando os mesmos princípios se faz também a irradiação de alimentos para retardar o tempo de apodrecimento e garantir que possam ser consumidos em um período de tempo maior. Apesar dos benefícios, a irradiação de alimentos no Brasil ainda não é unanimidade, por que existe muito preconceito e medo da radiação. Muita gente acha que ao irradiar um alimento ou qualquer outra coisa, esse se torna radioativo ou contaminado com radiação. Não é assim que acontece.
Irradiado não é contaminado. Calma, eu explico. Quando fazemos uma radiografia, por exemplo, somos irradiados, mas não somos contaminados, ou seja, nada em nós fica radioativo. Pra se contaminar com radiação, falando de uma forma bem direta, tem que se sujar com o material radioativo. Já faz um tempinho que Deus me falou algo sobre isso.
Jesus orou “Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal” (João 17:15). Estamos no mundo é fato, mas não podemos nos contaminar com o mundo. Como na proteção radiológica, irradiado não é contaminado. Na nossa vida com Deus, estamos no mundo, mas não somos do mundo.
Trabalhamos, estudamos no mundo, fomos enviados ao mundo (I João 17:18). E como Daniel, precisamos decidir não nos contaminar (Daniel 1:8). Isso me lembra uma música do meu amigo Joel Jordão. Não se contamine. A bíblia nos adverte “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele” (I João 2:15), é uma questão de decisão. Preciso decidir na minha vida, não amar as coisas do mundo.
Tem outra música do Joel que diz “O mundo pode querer me tragar, e com pressões me influenciar” estamos sendo irradiados pelo mundo todos os dias, toda hora. Vou repetir pra ninguém esquecer: irradiado não é contaminado. “Mas se na rocha eu firmado estou, minha vitória Garantida está.” “… e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé.” (I João 5:4).